Serão de R$ 9 bilhões a R$ 11 bilhões de investimento privado na ferrovia que vai formar um dos corredores logísticos mais versáteis do País. Isso para atender um Estado cuja produção de grãos deve chegar a 120 milhões de toneladas até 2030 e onde existe um grande potencial para movimentação de bens e consumo e produtos industriais.
Com mais de 700 quilômetros de extensão, a Ferrovia Autorizada de Transporte Olacyr de Moraes (F.A.TO.) vai interligar a região de Cuiabá às cidades do Norte e do Sul do Estado. Dessa forma, amplia-se de maneira expressiva e estruturante o modal ferroviário, abastecendo os municípios mato-grossenses (mercado interno) e transportando a produção agrícola destinada à exportação (via Porto de Santos).
Em seu nome, a F.A.T.O. homenageia o pioneirismo de Olacyr de Moraes (1931-2015), brasileiro que foi o maior produtor individual de soja do mundo. Entusiasta do setor ferroviário, o “rei da soja”, como era chamado, bancou com recursos próprios a construção da Ferronorte, que hoje é uma concessão federal. Junto com a Malha Paulista, a Ferronorte forma o principal corredor de exportação do agronegócio brasileiro, conectando o Centro-Oeste ao Porto de Santos (SP).
A Rumo investe sempre para que sua operação seja cada vez mais segura, eficiente e com qualidade elevada. E a ferrovia é o modal mais competitivo e sustentável em trajetos de longa distância.
Capacidade para receber até
2.000 caminhões por dia
Armazenar até 150.000
toneladas
Movimentar mais de 80.000
toneladas por dia em direção
ao Porto de Santos.
O que encarece o frete dessa commodity entre Sorriso (MT) e Santos (SP) é o valor pago no trecho percorrido por rodovia. Em tonelada por quilômetro útil (TKU), a tarifa rodoviária de Sorriso a Rondonópolis (MT) custa o dobro da ferroviária entre Rondonópolis e Santos: R$ 0,16/TKU X R$ 0,08/TKU. A solução trem + caminhão é 50% mais eficiente que o transporte exclusivamente rodoviário: R$ 0,10/TKU X R$ 0,15/TKU.
Neste contexto, é essencial discutir uma logística cada vez mais integrada para atender com eficiência o agronegócio e a indústria - com trens percorrendo grandes distâncias e os caminhões fazendo os trajetos curtos. É menos tempo ao volante e mais segurança para os motoristas nas rodovias. Caminhões como parceiros de uma ferrovia altamente eficiente representam maior competitividade para o País e, logo, para o produto brasileiro no exterior.
Os investimentos da Rumo atrelados a ganhos operacionais permitem que o frete no corredor entre o Mato Grosso e o Porto de Santos seja 40% mais competitivo do que a média das cinco principais ferrovias que escoam essas commodities dos Estados Unidos para a China. Enquanto o produtor brasileiro paga US$ 28/tonelada, o norte-americano desembolsa, em média, US$ 47/tonelada.
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